CBF aumenta prazo em busca de negociar com Carlo Ancelotti

Esportes

Mesmo após cinco meses da saída de Tite do comando da seleção brasileira, o plantel nacional ainda está com seu atual treinador indefinido para o ciclo voltado para a Copa do Mundo de 2026 na América do Norte. O principal favorito para assumir o cargo vago é o técnico italiano Carlo Ancelotti que está atualmente no time espanhol Real Madrid. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, (Confederação Brasileira de Futebol) admitiu em entrevista o seu desejo de contar com o treinador, salientando que ampliou o prazo para negociação em razão da reta final da temporada europeia.

Ednaldo Rodrigues salientou que gostaria de já ter tomado a decisão, mas destacou a necessidade de calma para uma decisão desse porte.    “Gostaria de chegar ao final de maio falando que está certo esse treinador ou aquele, mas não é assim. Temos duas datas Fifa em junho, mas temos finais de competições como o Campeonato Espanhol, dia 10 de junho a final da Champions. Temos acompanhado, o radar está ligado para não fazer qualquer abordagem em uma disputa de competição. Todos perguntam e verificam sobre o Ancelotti, seja no aeroporto, seja no estádio… Tudo no futebol é como se fosse para ontem para o torcedor, para a imprensa, mas estamos fazendo tudo dentro do nosso tempo, nada de uma forma precipitada. Gosto de ouvir também as opiniões contrárias”, ressaltou Ednaldo Rodrigues.

O presidente ainda acrescentou a obrigação de ética na abordagem do fato, comentando que é preciso ser paciente na hora da negociação entre ambas partes.  “Procuro ser bastante ético. Não tenho como abordar nenhum treinador que tenha contrato com algum clube. Temos procurado ser pacientes e aguardar o tempo certo para fazermos uma conversa, uma reunião. E isso participando também quem preside o clube e tem contrato diretamente. A partir do momento que recebermos a sinalização de que é uma vontade dele também, partiremos para conversar preparados para o que pode ser: um sim ou um não. A partir dali, vamos ter um plano B”, afirmou o presidente.

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